Amigos do Blog

6. ELES FIZERAM HISTÓRIA

AURÉLIO VALDEMIRO PINHEIRO
Filho do professor Manuel Onofre Pinheiro e Maria Barbosa Pinheiro, Aurélio Valdemiro Pinheiro, é com certeza a maior expressão literária do nosso Município. Nasceu no dia 28 de Janeiro de 1882, e como filho de professor, é provável que tenha recebido deste, os primeiros ensinamentos, uma vez que não há registro aonde ele fez o seu curso primário. Em Natal fez o "preparatório" e já nessa época de estudante, colaborou com vários jornais e revistas literárias, especialmente no jornal OÁSIS, e mais tarde em A REPÚBLICA.
Em 1897 - com apenas 15 anos de idade foi nomeado funcionário do Tesouro do Estado. Espírito versátil, apesar de sua inclinação para as letras, formou-se em medicina pela Faculdade da Bahia, exercendo a profissão com brilhantismo, mas sem deixar de cultivar sua inclinação para as letras. Clinicou alguns anos em Macau, de onde enviava a sua colaboração para o jornal " O Mossoroense" (Mossoró). Transferido para o Amazonas, casou-se em Parintins, no dia 30 de Setembro de 1911, com Isabel G. Meneses Pinheiro. Nesse Estado, exerceu importantes missões científicas, tal a confiança do governo amazonense na sua integridade moral e cultural. Dessas missões científicas, resultou o notável livro "À MARGEM DO AMAZONAS", onde ele descreve com competência cenas da paisagem da Hiléia Brasileira. Novamente transferido - agora para o Sudeste do País - fixou-se em Niterói/Rj, onde veio a falecer no dia 27 de Novembro de 1938.
Grande jornalista e irretocável crítico, Aurélio Valdemiro Pinheiro, deixou vários romances e livros de contos, entre os quais:
* Desterro de Humberto Saraiva (Premiado pela Academia Brasileira de Letras)
* Gleba Tumultuária
* Macau
* À Margem do Amazonas
* Em busca do ouro
* Dicionário de Termos Indígenas
Por ocasião de sua morte, o Anuário Brasileiro de Literatura dedicou lhe uma página de louvor.
O pai de Aurélio Valdemiro Pinheiro,foi o vereador que votou contra a construção do Grupo Escolar Barão de Mipibu no lugar escolhido pela Câmara de Vereadores (onde se encontra atualmente), por achar que prejudicaria a rua, tanto no "aformosamento quanto nos preceitos de higiene." Hoje se pode ver que ele tinha razão, pois com o crescimento da cidade, fatalmente essas duas justificativas seriam acrescidas de muitas mais, levando a crer que o vereador Manuel Onofre Pinheiro era um homem "de visão." Aurélio Pinheiro era o nome da Praça que hoje se chama Celso Sales. A Praça, infelizmente foi totalmente desfigurada da sua forma original; mas o nome precisava ser mudado?

Nenhum comentário:

Postar um comentário